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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cientistas criam peixe robô


Cientistas da Universidade de Essex (Reino Unido) em conjunto com o consórcio Shoal,
 grupo financiado pela Comissão Europeia, desenvolveram robôs submarinos em forma de peixes para monitorar os oceanos do nosso planeta.
O peixe robô é capaz de identificar poluição, procurando fontes de contaminação nas águas e passando essas informações para os portos.
Com essas novas “máquinas”, nós podemos ser capazes de conter muito mais rápido possíveis danos ao meio-ambiente aquático.
“A ideia é ter monitoramento em tempo real da poluição, de modo que se alguém está despejando produtos químicos ou algo está vazando, podemos chegar a isso de imediato, descobrir o que está causando o problema e pôr um fim a ele”, explica Lucas Speller, cientista do BMT Group, uma consultoria de tecnologia.

No momento, o peixe ainda é um protótipo.
Ele se difere um pouco da maioria de seus semelhantes pelo tamanho: 1,5 metros de comprimento.
Porém, de resto, o robô é bem parecido com os animais da vida real.
“Durante milhões de anos, os peixes evoluíram a forma hidrodinâmica ideal, que tentamos imitar nos robôs. Eles nadam como peixes, pois são muito ágeis e podem mudar de direção rapidamente, mesmo em águas rasas”, conta Ian Duques, da Universidade de Essex.
A única desvantagem da forma de peixe em relação a outros veículos submarinos autônomos é não ter hélices ou impulsores para propulsão.
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